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4 Dicas para o Apego Seguro!!!

  • Foto do escritor: Natália Ferreira Camargo
    Natália Ferreira Camargo
  • 5 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Assim que nascemos somos apresentados ao mundo e aprendemos como cada coisa funciona. A partir destes aprendizados vamos moldando nossa personalidade e constituindo uma memória biográfica, ou seja, a capacidade de contar nossa história, a partir da nossa experiência. Vamos aprendendo a dizer o que nos faz feliz ou infeliz, o que desejamos, quais nossos sonhos, nossos valores morais... Cada ser humano se forma a partir de sua interação com o mundo.

Quando nos relacionamos com alguém, devemos levar em consideração que este ser humano passou por inúmeras experiências que constituíram sua personalidade e que algumas experiências que foram boas para nós, podem não ser boas para o outro.

Dessa forma preparei quatro dicas sobre como promover o apego seguro.

1) Comunicação Contingente:

Segunda a Teoria do Apego, a comunicação contingente consiste em dar ao outro o que ele quer e não o que eu acho que ele quer.

É comum analisarmos a vida das pessoas que nos cercam e achar que sabemos o que é importante para cada uma delas. Porém, se levarmos em conta que as experiências e sentimentos são diferentes para todos os seres humanos, fica fácil perceber que o que é bom pra mim, não necessariamente é bom para o outro.

Portanto se você quer ajudar alguém, é importante que essa pessoa consiga expressar o que deseja. Você pode perguntar a ela o que a faria feliz. O que ela deseja que você faça por ela.

2) Lembrar que a reação do outro vem de um histórico de reações e emoções:

É preciso entender o que cada reação significa para cada pessoa. Por exemplo, se um adolescente sai de casa, pára de responder seus cuidadores no celular e chega em casa muito tarde. Os cuidadores desse adolescente podem recebê-lo com gritos, broncas e muita raiva. É importante avaliar que a raiva, neste caso pode significar preocupação. Se o adolescente entender essa preocupação e pedir desculpas, a reação de seus cuidadores será amenizada.

Se, ao contrário, ele não entender que a raiva significa preocupação e responder com raiva, teremos uma briga intensificada e sem significado algum.

Por isso, em qualquer relação, é importante entender as emoções que têm por trás de cada reação. Mas, tome cuidado para não cair no mesmo erro de achar que sabe o que se passa na cabeça do outro. É sempre bom perguntar o que o outro estava sentindo quando reagiu de determinada forma.

3) Relações boas presumem sintonia, quebra de sintonia e retomada de sintonia:

Toda relação, assim como todas as pessoas têm seus altos e baixos. E todas as boas relações são formadas por pessoas inteiras, completas, que passaram ou precisam passar pelo processo de auto-realização.

Todas as pessoas necessitam de um tempo introspectivo para arrumar algumas coisas que saíram do lugar dentro de si, e depois voltarem inteiras, renovadas para a relação.

Seja compreensivo, e aguarde pacientemente até que o outro esteja bem, incentive-o a se descobrir e se tornar completo.

4) Amplificar emoções positivas e amenizar as negativas:

Se alguém te conta uma coisa que a faz feliz, não seja aquela pessoa que começa a apontar os defeitos e a coloca para baixo. Seja a pessoa que incentiva, que ajuda a crescer e que faz com que o outro tenha vontade de te contar as coisas.

Da mesma forma, não seja a pessoa que trará mais culpa após saber de algo ruim. Seja aquela pessoa que sugere soluções, que caminhe ao lado das pessoas que ama.

Bom, é isso. Espero que essas dicas façam sentido para vocês!!!

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